Costumes versus Sociedade
Continuando o raciocínio que se deu até agora nas partes anteriores. Falando o já dito, em outras palavras: quanto menor o nível de educação e mesmo de caráter de um indivíduo, maior a necessidade de leis. Por outro lado, quanto maior a consciência e o caráter de um povo menor a necessidade de leis.
Podemos observar um exemplo disso através do dia a dia de uma família comum: Dentro de uma casa existem leis, que variam de acordo com o grau de compreensão e maturidade dos integrantes desta família. Uma criança pequena, por exemplo, é proibida de abrir a geladeira, por não ser capaz de discernir o que deve ou não comer num dado momento. No instante em que cresce um pouco mais, e que ela passa a compreender essa questão, deixa de ser proibida de abrir a geladeira. Ou seja, essa norma de casa, assim como em analogia uma lei, entra em desuso. Torna-se desnecessária. Em resumo o encontro da criança com novas incompreensões, que fazem parte de uma nova fase de crescimento da mesma, abre espaço para o surgimento de novas leis. Ou melhor, novas normas.
Deste modo, pode-se concluir que as leis surgem porque há incompreensão, expansão e evolução, por tanto do contrário não haveria mais a necessidade de prevenir ou compor.
Continuando o exemplo de uma criança, ela não pode abrir a geladeira para que não coma besteira, bobagens antes da refeição principal. Porque se o fizer, não chegará a nutrir seu organismo corretamente, podendo por tal adoecer. Esse fato cria uma desarmonia, no caso biológica. Trazendo tal exemplo para o diapasão do nível social, pode-se colocar a questão de que a desarmonia é então o estado objeto a ser evitado. Se não é possível evita-la através da compreensão dever-se-á estabelecer normas e leis que a evitem e indo um pouco mais longe, princípios jurídicos que as garantam.
Caso contrário viver-se-ia o caos.
Texto de Luciana Nóbrega
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"Difícil não é encontrar a luz do amor, mas unir-se a ela, e conviver com seu brilho."
ResponderExcluir... intensidade ...