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| Foto by Samantha Nóbrega - Porto [Portugal] |
TELHADOS
Madrugada
Pobre madrugada que não passa
Tempo pachorrento e tenso
Que faz descanso difícil
E o corpo doído
E a falta de fazer amor
É o todo dominante no meu espaço
Rasgando o meu sono
Despedaçando o meu fracasso
Custa a amanhecer
A noite teima em me fazer companhia
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| Foto by Samantha Nóbrega - Porto [Portugal] |
Em cima dos limitados sonhos
Os pombos arrulham
Onde a lua deita todas as noites
E o sol arde todos os dias
Num dia devagar
Eu arderei como os telhados
E me deitarei como a lua
Nas telhas mornas de alguns ombros
Na esperança de fazer amor como a ave
De um jeito cálido e sensual
No meu novo ciclo de madrugadas pequenas, justas e fartas.
AnnaMaria Monteiro Martins
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MUITO BOM!
ResponderExcluirPARABÈNS PELO TEXTO E PELA CANTORA.
parabéns pela compositora
ResponderExcluirObrigada pelo comentário e pelo parabéns (transmitirei a compositora, mesmo sendo anônimo). Valeu! Seja sempre bem vindo (a)! LMN
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