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Foto by Débora Nóbrega |
Montei uma janela dentro do meu pensamento
Completamente aberta ao sol e ao vento
Um canto verde, onde as árvores
Se movem livremente
E os pássaros fazem seus ninhos
Nas minhas gaiolas abertas
Antes, eu nem pensava em construir essa janela
E o tempo sugava do meu coração
A seiva da minha terra
E o que existia era somente
Uma casca de árvore seca,
O silêncio, uma prisão,
Pois eu não entendia nem a vida nem os homens,
Nem quem dirigia as estrelas.
Mas o meu coração transbordou, finalmente,
Do vinho doce das idades e da razão.
Só hoje compreendi que um dia
- quem sabe não muito longe -
Sem medo eu abrirei essa janela
e não só olharei pra fora
Como compreenderei a TELA,
A TERRA,
E então, serena, sairei por ela ...
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Aos meus pais Magdalena e Mario Martins
e aos meus irmãos Marcio Henrique e Mario Jorge. (in memoriam)
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Foto by Débora Nóbrega |
Eu recitei essa poesia em um evento do curso Palavra Mágica e da Cultura Inglesa, na ABB. A poesia foi aplaudida de pé, e elogiada por todos os presentes: platéia, professores, diretores e escritores convidados. Muito bacana. Essa poesia merece ser lida, está no livro Scortecci da 16ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
ResponderExcluirMuito linda mesmo Lu. Saudades de todos vcs, estou numa roda viva de feiras, mas quando acalmar vou aí visitar vcs todos. Beijãoooo
ResponderExcluirOi Teresa, que bom que gostou. Sou fã dessa poesia, vou postar outras, a gente sabe é muita correria, mas esperamos com carinho por sua visita sempre com saudade tb rsrsrsrs bjs Lu
ResponderExcluirÉ linda demais!!
ResponderExcluirParabéns Anna Mamãe!!!
Woooowww
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