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terça-feira, 10 de dezembro de 2024

A Ética do Dever: Um Diálogo entre Kant e Jesus Cristo

 


Por Luciana Nóbrega


A Ética do Dever: Um Diálogo entre Kant e Jesus Cristo

Introdução

Immanuel Kant, o filósofo prussiano do século XVIII, e Jesus Cristo, o líder religioso fundador do cristianismo, são figuras emblemáticas da história da humanidade, e seus pensamentos sobre ética e moralidade continuam a influenciar a sociedade contemporânea. Embora pertencentes a contextos históricos e culturais distintos, ambos os pensadores enfatizam a importância da ação moral autônoma e da boa vontade como fundamentos da conduta ética. Este artigo busca estabelecer um diálogo entre as ideias de Kant e Jesus Cristo, explorando as semelhanças e diferenças entre suas perspectivas sobre a moralidade.

A Moral Kantiana: O Imperativo Categórico e a Autonomia

Para Kant, a moralidade não se baseia em inclinações pessoais, sentimentos ou consequências das ações, mas sim em um princípio universal e incondicional, o imperativo categórico. Ele afirma que “age apenas segundo aquela máxima pela qual possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal” (Kant, 1785). Ou seja, uma ação é moralmente correta quando pode ser universalizada, ou seja, quando podemos querer que todos ajam da mesma forma.

A ênfase de Kant na autonomia individual é fundamental para sua ética. O indivíduo moralmente autônomo age por dever, guiado pela razão, e não por impulsos ou interesses pessoais. A boa vontade, para Kant, é a única coisa incondicionalmente boa, e a ação moral é aquela que é realizada por dever, independentemente das consequências.

O Amor ao Próximo em Jesus Cristo: Um Mandamento Universal

O ensinamento central de Jesus Cristo, como registrado nos Evangelhos, é o amor ao próximo. No Evangelho de Mateus, Jesus afirma: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos de vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e envia a chuva sobre justos e injustos” (Mateus 5:44-45). Este mandamento expressa a ideia de que o amor deve ser incondicional e universal, estendendo-se a todos os seres humanos, independentemente de suas ações ou características.

Semelhanças e Diferenças

Embora Kant e Jesus Cristo tenham vivido em épocas e culturas diferentes, suas ideias sobre a moralidade apresentam algumas semelhanças notáveis:

Universalidade: Tanto Kant quanto Jesus Cristo enfatizam a importância de princípios morais universais que se aplicam a todos os seres humanos.


Autonomia: Ambos valorizam a autonomia individual e a capacidade de cada pessoa de escolher o bem.


Boa vontade: Tanto para Kant quanto para Jesus Cristo, a boa vontade é fundamental para a ação moral.

No entanto, existem também diferenças importantes entre as duas perspectivas:

Fundamentação: Enquanto Kant baseia sua ética na razão pura, Jesus Cristo fundamenta sua moralidade na fé e na revelação divina.


Ênfase: Kant enfatiza o dever e a lei moral, enquanto Jesus Cristo enfatiza o amor e a compaixão.

Conclusão

Apesar das diferenças, tanto a ética kantiana quanto o ensinamento de Jesus Cristo oferecem contribuições valiosas para a reflexão sobre a moralidade. Ao enfatizarem a importância da autonomia, da boa vontade e do amor ao próximo, ambos os pensadores nos convidam a agir de forma ética e a construir um mundo mais justo e humano.

A ética, portanto, não é apenas uma questão de seguir regras, mas de cultivar uma vida virtuosa e significativa. Ao buscarmos viver de acordo com nossos princípios morais, estamos não apenas contribuindo para o bem comum, mas também realizando nosso potencial humano mais elevado.



Referências:
  • KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes.
  • Bíblia Sagrada. Novo Testamento.



Pessoal, neste artigo busquei estabelecer um diálogo entre o que muitos reconhecem como duas das mais importantes autoridades éticas da humanidade, oferecendo uma perspectiva comparativa que pode enriquecer a compreensão da moralidade e inspirar a reflexão sobre nossas próprias escolhas. 
Espero ter ajudado e inspirado a todos. 
Não trata-se de um diálogo entre a filosofia e a religião.
Entretanto a religião vista sobre a ótica em Cristo se observarmos a fundo, é bem mais que simplesmente religiao, até porque não significa dizer: Cristianismo, Kardecismo, Candomblé, Umbanda, ou espiritismo, catolicismo, batistas, presbiterianos ou luteranos, nem tão pouco budistas (que já viria de outro espirito que podemos considerar, grandiosamente de biotipo filósofo), ou o que quer que seja. 

Jesus Cristo está acima das diferenças. 
No meu entendimento, até para os que não tem religião não poderam negar: 
Cristo é um dos maiores filósofos da humanidade!


È isso.
Inté, já.                                                                                  
Fui. 😉

No Vídeo: Uma palhinha musical minha Rs 😉 um pedacinho da gravação cover:

Voz - Luciana Nóbrega

Instrumentos - Tato Barcellos e Guigo Barcellos

Canção -Minha Alma - O RAPPA  

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